O quarteto de cordas é uma formação instrumental composta por dois violinos, uma viola e um violoncelo. Ganhou notoriedade no início do classicismo, especificamente nas obras do compositor Joseph Haydn, passando por Mozart e Beethoven, e até hoje é bastante utilizada em concertos e eventos.
Em contraste com as grandes orquestras, o quarteto é considerado como uma formação de câmara, ou seja, música para pequenas salas de concerto ou pequenos espaços. Hoje, devido à tecnologia, é possível transportá-lo a espaços maiores, sem perder a sua qualidade.
A grande praticidade do quarteto é que ele funciona como uma redução de uma orquestra. Sua estrutura permite que se extraiam os principais elementos musicais: o primeiro violino normalmente faz a melodia principal (aquela que saímos cantarolando depois da apresentação), o segundo violino e a viola fazem a harmonia (o “recheio”) e o violoncelo faz o baixo, ou seja, dá a sustentação para as demais vozes. Destacam-se também o timbre (a “cor” do som) brilhante e agradável das cordas e a vasta gama dinâmica (dos sons mais fortes aos mais suaves), que conferem infinitas possibilidades ao grupo.
Junto ao quarteto, é comum agregarem-se outros instrumentos como trompete, voz, piano, flauta, etc. Desta forma, o quarteto oferece a “base” musical e os demais instrumentos farão ora a melodia principal, ora floreios que tornarão a música ainda mais rica e interessante, sem contar com o acréscimo de timbres que este novo integrante irá oferecer.
Por todas essas qualidades, é perfeitamente possível que o quarteto vá além do repertório clássico e incorpore o popular. Essa adaptação é bastante interessante, pois permite que o ouvinte logo se identifique com aquela música que ele já conhece, porém, revestida de uma sofisticação, uma elegância. Por isso, o quarteto é tão utilizado nos casamentos atuais e eventos comemorativos.
Assim, podemos afirmar que o quarteto de cordas é um conjunto bastante versátil, que atende a diversos gostos em diversas ocasiões.
Equipe Camerata Benesi
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