Muitos casais sonham em ter uma orquestra mais do que afinada em suas cerimônias de casamento. Eles querem um grupo de instrumentos clássico tocando repertórios variados, que comovam os convidados e provoquem lágrimas ou suspiros. Podemos dizer que a música é a cerejinha do bolo na celebração, ou seja, ela une todos os outros elementos como decoração, looks, alianças, daminhas e, principalmente, o vestido de noiva. Contudo, sabemos que escolher uma orquestra para casamento não é uma tarefa tão simples assim, uma vez que foge bastante do nosso dia a dia, ainda mais para quem não é do ramo. Assim, listamos 6 coisas que você precisa saber antes de contratar:
1. Formação dos integrantes
Como em qualquer entrevista de emprego, o músico, ao ingressar em uma orquestra, precisa passar por alguns testes e ter seu currículo analisado. As instituições de ensino pelas quais ele passou e quanto tempo permaneceu nelas são de grande relevância para a avaliação. Não se constrói uma carreira de instrumentista com apenas 1 ou 2 anos de conservatório… sabemos que é muito mais do que isso. Portanto, procure saber um pouco da história dos integrantes em questão.

2. Quais são as partituras utilizadas
No repertório de casamento, é muito comum ter que fazer arranjos de uma determinada música. Ou seja, adapta-se a versão original para os instrumentos de orquestra. Para que isso funcione, cada integrante deve ter a sua própria linha, que é escrita especialmente para ele. Para termos uma dimensão do que estamos falando, imagine que você entregue a partitura do piano para a flautista … como ela vai saber o que tocar? Provavelmente ela vai improvisar alguma coisa em cima, mas que dificilmente soará bem. É impossível pensar nas regras de composição ao mesmo tempo em que se executa a música.
Além disso, quando cada um tem sua própria linha, é provável que o arranjo soe muito mais rico, pois foi arquitetado anteriormente para que nenhum instrumento fique simplesmente dobrando a melodia principal. Quer dizer, aquela melodia que gruda no seu ouvido será tocada por um ou poucos instrumentos, não por todos ao mesmo tempo, o que chamamos de uníssono. Salvo exceções em que o uníssono é desejado, como nos famosos corais da Carmina Burana de Carl Orff, ele normalmente é visto como uma versão mais pobre. O que queremos é variedade: cada instrumento tocando algo diferente.
3. Toda orquestra precisa de um líder
Neste caso, o líder é o maestro, o regente. É ele quem coordena todo o grupo, dá as entradas, define a interpretação, entre tantas outras atribuições. No casamento, em especial, o maestro faz a comunicação com o cerimonial para saber o instante adequado para iniciar e terminar a música. A grande vantagem é que os instrumentistas ficam mais livres para interpretar, sem ter que tocar o instrumento e ficar acenando para os outros ao mesmo tempo.

O maestro precisa garantir também que a orquestra será bem ouvida em qualquer ponto do local onde será a celebração. Ele circula, fala com o técnico de som, pede mais graves, mais agudos, pede para aumentar o microfone do fulano, pede para equalizar… enfim! É um ouvidinho de ouro!
4. Sintonia entre os músicos
Este é o aspecto mais subjetivo e difícil de ser atingido. É preciso que os instrumentistas tenham familiaridade entre si e com o repertório também. Isso é fruto da convivência, dos ensaios e das experiências que eles têm juntos. Músicos profissionais costumam não só tocar em orquestras para casamento, como também em instituições grandes e reconhecidas. Dessa forma, os vínculos vão se estreitando cada vez mais.
O que contribui, e muito, para a boa convivência é a liderança que existe no grupo. O maestro não tem só funções musicais, ele precisa ser também alguém respeitado e admirado pelo grupo. Afinal, é ele quem dá o “tom” das relações.

Como normalmente a orquestra do casamento está ligada a uma empresa, é essencial que os valores e missão dessa companhia sejam bem disseminados entre seus integrantes. Os músicos são parte do time, abraçam a mesma causa e participam da história de um casal. Por isso, é interessante observar qual é o engajamento deles durante a cerimônia.
5. A disposição dos músicos no espaço
A maneira pela qual os músicos ficam posicionados é fundamental. Você já reparou que numa orquestra sinfônica, os violinos estão sempre à esquerda do palco (para quem está na plateia)? Percussão sempre lá no fundo? Pois bem, mesmo num grupo pequeno, o posicionamento é estratégico. Nada de bagunça!
Os contratantes também devem ter em mente que os músicos precisam de um mínimo de espaço para que possam tocar, ouvir e ver o maestro. De nada adianta ter uma orquestra magnífica e colocá-la atrás de uma coluna… o som não vai chegar tão bom assim.
6. Tipos de instrumentos que a compõe
Assim como em qualquer receita culinária, é preciso haver uma combinação certa dos ingredientes. Piano e cordas costumam ser a base de tudo. Daí, podemos acrescentar outros instrumentos, ou até mesmo vozes, de acordo com o gosto dos noivos. Tente ouvir formações diferentes para entender como elas vão soar. Não pense que uma banda de metais vai tocar leve e baixinho!
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Com todas essas dicas, esperamos que fique mais fácil de avaliar as orquestras para casamento disponíveis na sua cidade. Lembre-se de que a música é um dos elementos mais importantes da cerimônia.
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Equipe Camerata Benesi