Música Clássica ou Música Popular?

Uma cerimônia de casamento é sempre carregada de simbolismos. Na presença de seus amigos e familiares, o casal celebra a decisão de transformar duas vidas em apenas uma história, momento que será lembrado por eles pelo resto da vida.

Por essa importância, as escolhas que devem ser tomadas na organização deste tão sonhado evento acabam sendo recheadas de emoção e…. dúvidas. Um dos elementos mais importantes na hora da cerimônia é a música, a trilha sonora deste conto de fadas.

E a primeira dúvida que surge é: qual o tipo ideal de música para ser tocada na minha cerimônia, clássica ou popular? Para ajudar nessa decisão, a Camerata Benesi irá colocar nesse texto algumas informações que podem ajudar nesse delicioso, porém tenso momento.

música classica versus musica popular

Por ser um evento que remonta a uma tradição de séculos ao mesmo tempo que continua fazendo a cabeça de quase todos os jovens casais do mundo, a cerimônia de casamento é por si só a perfeita definição da união entre a tradição e a modernidade.

Diante disso, já se pressupõe que a escolha do repertório musical pode recair tanto sobre a tradição clássica como a música popular de qualquer país. Mas a questão é: o que agradará mais ao casal? Como tomar essa decisão?

Música clássica

O repertório erudito, também denominado como música clássica, oferecerá à cerimônia o que há de mais sofisticado em termos de produção musical. As obras que compõe esse catálogo foram testadas e retestadas através dos séculos e para terem sido consideradas “clássicas” foram antes consideradas geniais.

Ter no seu casamento obras elaboradas por Beethoven, Bach e Mozart, só para ficarmos nos três mais conhecidos, é a garantia de ter o que há de melhor no mundo dos sons de todos os tempos. Isso sem falar nas obras desses gênios que já fazem parte do ideário dos casamentos, como as famosas marchas nupciais, todas elas “clássicas”.

orquestra sinfonica

Outra vantagem valiosa do repertório clássico é sua abrangência. Existe uma ideia recorrente, e extremamente errônea, de que a música clássica é mais ou menos “tudo igual”, tanto faz escolher uma ou outra que o efeito é o mesmo. Se há uma ideia totalmente errada nesse mundo…. é essa!

O repertório erudito foi sendo elaborado ao longo de muitos séculos. A maior parte do que hoje chamamos de música clássica, foi na sua época a música corrente daquela sociedade. Em outras palavras: toda a obra musical erudita para nós, já foi a música popular de algum período.

E o mais importante: uma obra musical do período barroco (século XVII, mais ou menos) é extremamente distinta de uma do período romântico (século XIX), por exemplo. Como elas foram concebidas para sociedades muito diferentes entre si, resultaram em escolhas musicais diferentes.

Apresentam características tão distintas que ao serem usadas em uma mesma cerimônia, desde que bem executadas, resultarão em momentos musicais muito amplos e até contrastantes. Deixando, assim, as etapas do casamento bem definidas e mantendo o interesse sonoro ao longo de toda a cerimônia.

Como há um universo quase infinito de obras clássicas para todos os momentos da cerimônia de um casamento, e que agrada aos gostos mais diversos possíveis, ter esse repertório à disposição para a escolha dos noivos é uma grande riqueza.

Música popular

Já o repertório popular é quase autoexplicativo. Não há nada mais comum do que um casal ter a sua história pontuada por determinadas músicas. Aquela que tocava na época do início do namoro; a música que remete a uma viagem romântica que fizeram; ou ainda as músicas que marcaram a juventude de cada um dos noivos. Todas essas músicas carregam em seus textos e em suas melodias um pouquinho do próprio casal. Tocá-las na cerimônia é a garantia de deixar aquele momento ainda mais pessoal e inesquecível.

homem tocando violão

Há também o importante fato de que as músicas populares falam mais próximo ao casal e a seus convidados. Mesmo que seja uma obra internacional, seu texto e o tema que aborda acaba sempre sendo conhecido da maioria. Portanto, a mensagem trazida por essa música será também a mensagem do casal compartilhada com todos. Esse poder de fazer com que todos naquele momento sintam a mesma emoção e compartilhem o mesmo sentimento é quase exclusivo a arte musical. Sendo uma música popular e de conhecimento de todos o efeito emotivo torna-se realmente inesquecível.

Apesar destas características dos dois estilos musicais estarem sendo descritos separadamente, existem mais aproximações entre o repertório erudito e o popular do que normalmente se imagina.

Por mais conhecida e simples que seja a música popular escolhida pelo casal para determinado momento de sua cerimônia sua execução deverá sempre ser feita com um mínimo de requinte e cuidado pelo grupo encarregado dessa honrosa missão. Ao passo que a obra erudita também será executada com uma versão adaptada para aquela cerimonia. Ou seja, acaba ocorrendo uma aproximação técnica entre os dois estilos, que se torna muito salutar para a cerimônia.

A dúvida

Diante disso, chegamos no último e mais importante tópico dessa discussão: por que escolher entre música clássica e música popular?

Por que não montar uma lista de obras que respeite o que cada momento da cerimônia pede, dialogue diretamente com os gostos e as memórias afetivas do casal e ainda contemple todas essas características levantadas até aqui? Ou melhor ainda, por que não mesclar uma canção que é última tendência e na sequência se permitir o encanto tradicional de uma Ave Maria?

flauta

Diante disso, nós da Camerata Benesi acreditamos que a trilha sonora de uma cerimônia de casamento pode atender a muitos requisitos, qualidade, emoção, adequação…. mas nenhum deles deve se sobrepor ao mais importante: agradar especialmente ao casal.

Seja clássica ou popular; tenha sido escrita no século XVII ou no mês passado; esteja em latim ou em gírias do momento, o importante é que essa lista de obras musicais fale perto ao coração de quem as escolheu. Afinal, como dito no início, elas deixarão lembranças para o resto da vida deles!

A dica final deste texto aos noivos é que tentem conhecer elementos musicais que possam fazer a diferença na sua cerimônia. Características técnicas e estilísticas que parecem ser muito específicas e incompreensíveis por “não músicos” são, na verdade, questões simples que abrirão possibilidades de escolhas e ideias as noivos. Confira a nossa sessão de DICAS sobre o assunto que certamente poderão auxiliá-los nesse momento.

Equipe Camerata Benesi

Últimas tendências de música para casamento

A celebração do casamento é sempre um misto de tradição e tendências do momento. Se, por um lado, seguimos aquele ritual de séculos como as procissões, os votos, o buquê, o vestido, o bolo… (e é muito gostosa essa parte, não é?), também queremos estar atualizados em relação à decoração, ao modelito e principalmente, à música.

Existem algumas que raramente saem do repertório: a Marcha Nupcial e a Ave Maria para a benção das alianças são duas delas. Porém, entrada de padrinhos, entrada do noivo, cumprimentos e saída costumam inovar. E esse contraste de estilos (entre música clássica e música popular) pode ser bastante interessante para criar o clima correto para a sua cerimônia.

Dessa forma, listamos aqui algumas das tendências que pudemos observar para o ano de 2020:

Trem bala – Ana Vilela

Photograph – Ed Sheeran

Perfect – Ed sheeran

All of me – John Legend

Meu Abrigo – Melim

La vie en rose -Édith Piaf

Dois corações – Melim

Your song – Elton John

93 Million Miles – Jason Mraz

Moon River – Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany’s)

E aí, quais delas você escolheria?

Equipe Camerata Benesi

Veja também em: Projeto Noivinha – Confira as últimas tendências de música para casamento

As 10 clarinadas mais escolhidas pelas noivas

A clarinada da noiva é o toque musical que antecede a sua entrada na cerimônia de casamento. Antigamente era executada por um instrumento chamado clarim (daí seu nome), semelhante ao trompete, e hoje foi substituído por este. Normalmente tem um efeito triunfal, causando um grande impacto e criando expectativa nos convidados e no noivo para a primeira aparição da noiva. Existem diversos tipos de clarinadas e formas diferentes de executá-la.

A Tradição

Sendo instrumentos muito antigos, a família dos trompetes (da qual o clarim faz parte) foi encontrada pela primeira vez nos túmulos dos Faraós no Egito. Na câmara mortuária do túmulo do Tutankhamon, por exemplo, foram encontrados dois trompetes: um de prata e outro de cobre.

O instrumento foi decorado com um painel que mostra o rei usando uma Coroa Azul e segurando o cetro da realeza. Ele se encontra em pé diante da figura do Deus Ptah, ao passo que Rá-Harakhti está postado nas suas costas. Estes instrumentos são datados de aproximadamente 1350 a.C. Os trompetes do Egito eram sagrados e tocados apenas no culto a Osiris.

Veja mais em https://pt.wikipedia.org/wiki/Trompete

Trompetes de Tutancâmon

Devido ao seu som penetrante, brilhante e de volume bastante alto, a família dos trompetes logo passou a ser associada a anúncios importantes e à guerra. A clarinada (ou chamada de fanfarra) foi muito utilizada para avisar aos cidadãos que passavam pelas ruas sobre a chegada de autoridades, como reis, rainhas, Papas e membros da nobreza. Como vimos anteriormente, também teve papel importante na religião. Inclusive, podem-se encontrar diversas passagens na Bíblia que citam o instrumento:

“Sete sacerdotes, tocando sete trombetas, irão adiante da arca. No sétimo dia dareis sete vezes volta à cidade, tocando os sacerdotes a trombeta”. Josué 6:4

“Joab ordenou depois que tocassem a trombeta para assinalar o fim do combate. Os soldados de David deixaram então de perseguir os homens de Israel”. II Samuel 18,16

“Toquem a trombeta na lua nova e no dia de lua cheia, dia da nossa festa”. Salmos 81:3

“Sone o trompete chamando à batalha; todos se preparam, mas ninguém saia a lutar. Vou castigar com ira o orgulho de Israel”. Livro de Ezequiel 7,14

“O primeiro anjo tocou o trompete, e houve granizo e fogo misturados com sangue, que foram lançados sobre a terra; e um terço das árvores se queimou, e se queimou toda a grama verde”. Livro do Apocalipse de São João 8, 6-13

Na era medieval, tal era a importância deste instrumento que o direito de possuir um exemplar era restrito à aristocracia. Já no século XIV, começam a apresentar flâmulas (bandeiras) trazendo o brasão das famílias ou reinos, simbolizando status e poder.

Não se sabe bem ao certo quando passou a proclamar a entrada da noiva nos casamentos, uma vez que o rito das cerimônias alterou-se inúmeras vezes ao longo do tempo.

Le St. viatique porté chez un malade – Debret

O instrumento

O trompete é um instrumento de sopro, o mais agudo da família dos metais. Na clarinada da noiva, utiliza-se o trompete triunfal, que é um pouco mais alongado que um trompete comum:

O nome clarinada deriva justamente do instrumento mais antigo, o clarim, parente do trompete:

Repare como ele não tem pistões (válvulas). Dessa forma, o controle das notas é feito pela variação da embocadura do instrumentista, ou seja, para o instrumentista diferenciar uma nota dó de um sol, por exemplo, tem que fazer uma determinada pressão nos lábios e posicioná-los em determinado formato, tornando sua execução extremamente difícil. Esse instrumento foi gradualmente sendo substituído devido a sua limitação.

O momento

A clarinada é tocada antes da Marcha Nupcial, geralmente sem interrupção entre ambas.O anúncio pode ser feito de três maneiras:
– 1 só vez na porta da igreja
– 2 vezes, sendo uma vez na porta e outra próximo ao altar
– 3 vezes, sendo 1 vez na porta, uma no meio do corredor e outra próximo ao altar

A performance é feita por no mínimo dois trompetistas. Existem casos em que se opta por ter o toque musical, porém, sem o deslocamento do músico, ou seja, ele tocará a clarinada sentado junto ao resto do grupo e, nesse caso, poder-se-á utilizar um só instrumento.

Quais são as opções

1)Clarinada da Rainha Elizabeth

Não se sabe ao certo sua origem, mas ficou associada à Rainha Elizabeth, sendo uma das mais escolhidas para casamentos. Veja abaixo o vídeo da Camerata Benesi seguido da Marcha Nupcial:

2) Clarinada de Mahler

Esta foi extraída da Primeira Sinfonia (conhecida como Titã) do compositor checo-austríaco Gustav Mahler (1860-1911), um dos maiores nomes do romantismo. Mahler tinha uma predileção pelos metais, o que torna sua orquestração inconfundível. Esta Sinfonia foi composta entre o final de 1887 e março de 1888, embora incorpore trechos de música que Mahler compôs para trabalhos anteriores.

Conta-se que um caso de amor do compositor durante sua juventude serviu de inspiração para a criação da sinfonia. Contudo, ela vai além disso, conforme explica o próprio Mahler numa carta de 1890: Gostaria que ficasse enfatizado ser a sinfonia maior do que o caso de amor que se baseia, ou melhor, que a precedeu, no que se refere à vida emocional do criador. O caso real tornou-se razão para a obra, mas não em absoluto, o significado real da mesma. (…) Assim como considero uma vulgaridade inventar música para se ajustar a um programa, também acho estéril dar um programa para uma obra completa. A circunstância de a inspiração ou base de uma composição ser uma experiência de seu autor não altera as coisas.

Clarinada de Mahler

3) Clarinada de Aida de Giuseppe Verdi

O compositor italiano Giuseppe Verdi (1813-1901) foi um dos mais influentes de sua época e escreveu cerca de 30 óperas, dentre elas, Aida, que conta a história de uma princesa etíope, feita escrava, que se apaixona por Radamés, comandante das forças armadas. Tudo se passa no Egito antigo e no meio desta paixão, surge a sua condenação pelo pai de Aida, Amonasro, rei da Etiópia, que exige também vingança pela prisão e escravatura da filha. Para complicar um pouco mais, aparece o amor de Amnéris, filha do faraó do Egito, por Radamés. O faraó tinha concedido a mão de sua filha a Radamés como prémio pela conquista da Etiópia, mas o militar, apaixonado por Aida, a princesa etíope reduzida à condição de escrava, tenta fugir para longe do seu país com a sua amada. Plano este que falha e leva Radamés a ser condenado ao subterramento. Amnéris tenta, em vão, usar seu poder para impedir a condenação. Aida, ao tomar conhecimento da pena a que votaram Radamés, decide também enterrar-se viva, na sepultura onde mais tarde Radamés, na execução, a haveria de encontrar. Juntos os dois amados, enterrados vivos, encerra-se então a bela ópera com o celebérrimo O Terra, addio.

 Esta ópera é bastante grandiosa. Possui também uma Marcha Triunfal que ficou bastante conhecida e que, por vezes, é tocada em casamentos.

Clarinada de Verdi

4) Clarinada de Tannhäuser  de Richard Wagner

Tannhäuser und der Sängerkrieg aus Wartburg (Tannhäuser e o torneio de trovadores de Wartburg) é uma ópera em três atos do compositor alemão Richard Wagner (1813-1883), e com o libreto escrito por ele mesmo. Baseada em uma lenda medieval, a temática gira em torno da redenção pelo amor; o sacrifício feminino que espia os pecados masculinos. O dilema ainda atual, entre o amor profano, carnal e o amor casto associado ao casamento, é uma questão central.

Clarinada de Wagner

5) Clarinada de Also Sprach Zarathustra de Richard Strauss

Poema sinfônico composto por Richard Strauss (1864-1949) em 1896 inspirado no tratado filosófico de Friedrich Nietzsche. Sua melodia ficou famosa por ter sido usada na trilha sonora do filme 2001: Uma odisseia no espaço.

O livro narra as andanças e ensinamentos de um filósofo, autonomeado Zaratustra após a fundação do Zoroastrismo na antiga Pérsia. Para expor muitas das ideias de Nietzsche, o livro usa uma forma poética, frequentemente satirizando o Velho e Novo Testamento.

O centro de Zaratustra é a noção de que os seres humanos são uma forma transicional entre macacos e o que Nietzsche chamou de Übermensch, ou “além-do-homem”, normalmente traduzido como “super-homem”. O nome é um dos muitos trocadilhos no livro e se refere mais claramente à imagem do Sol vindo além do horizonte ao amanhecer como a simples noção de vitória.

Amplamente baseado em episódios, as histórias em Zaratustra podem ser lidas em qualquer ordem. Zaratustra contém a famosa frase Gott ist tot (“Deus está morto”), embora essa também tenha aparecido anteriormente no livro Die fröhliche Wissenschaft (A Gaia Ciência), e antes ainda em diversas obras de Georg Hegel.

Apesar de ser uma obra que satiriza o cristianismo, é muito tocada nas igrejas durante os casamentos, uma vez que essa clarinada é a mais escolhida das noivas.

Clarinada de Zaratustra – 2001 Uma odisseia no espaço

6) Clarins de Roma de Max Steiner

Esta obra foi composta para o filme americano Rome Adventure (O Candelabro Italiano), de 1962, dirigido e roteirizado por Delmer Daves, baseado no romance Lovers Must Learn, de Irving Fineman. Em busca de romance e aventura, uma jovem americana viaja a Roma, onde seu coração fica dividido entre um estudante americano e um descendente de nobres italianos.

Normalmente a obra é atribuída erroneamente a Verdi. O real autor, Max Steiner (1888-1971), de origem austríaca, que passou a maior parte de sua vida nos Estados Unidos, foi um dos mais notórios compositores do cinema americano. Entre os principais filmes para os quais escreveu, destacam-se “E o vento levou”, “King Kong”(1933), “Casablanca”(1942), dentre outros.

Clarins de Roma

7) Clarinada de A Viagem ao Centro da Terra de Rick Wakeman

Journey to the Centre of the Earth é o terceiro álbum do tecladista de rock progressivo britânico Rick Wakeman (1949). Lançado em 1974, é uma adaptação livre baseada no romance  Viagem ao Centro da Terra, do escritor francês Júlio Verne. A gravação do disco foi realizada ao vivo no Royal Festival Hall, em Londres, Inglaterra. Este álbum alcançou o primeiro lugar nas paradas britânicas, e o terceiro lugar nas paradas norte-americanas.

Músico irreverente, Wakeman é considerado um virtuosi, tocando vários teclados ao mesmo tempo e se apresentando sempre com uma capa brilhante.

Viagem ao centro da Terra

8) Clarinada de Prince of Denmark’s March de Jeremiah Clarke

Também conhecida como Trumpet Voluntary – esta é mais uma obra cuja autoria é atribuída a um outro compositor (Henry Purcell) de forma errada. 

Passou a ser muito usada em casamentos depois da cerimônia de Charles, Príncipe de Gales, e Lady Diana Spencer na entrada da noiva (1981) e no casamento do Príncipe Joachim of Denmark e Alexandra Manley em 1995.

Foi escrita por volta de 1700 pelo compositor inglês barroco Jeremiah Clarke, que era o primeiro organista da St Paul’s Cathedral.

Trumpet Voluntary

9) Clarinada Trumpet Tune de Jeremiah Clarke

A obra Trumpet Tune em Ré Maior (também atribuída incorretamente a Purcell) foi tirada da semi-ópera “The Island Princess”, a qual foi uma produção musical Clarke e Daniel Purcell (irmão mais novo de Henry Purcell)— o que provavelmente gerou a confusão.

Também foi tocada no casamento de Charles e Diana, porém, na entrada do noivo.

Trumpet Tune

10) Clarinada Alla Hornpipe de George Frideric Händel

Alla Hornpipe é um trecho extraído da obra Water Music, composta por Georg Friederich Händel (1685-1759), alemão radicado na Inglaterra, a pedido do rei George I da Inglaterra em 1717, para um concerto no rio Tâmisa. Esta peça é uma coleção de movimentos orquestrais, frequentemente divididos em três suítes.


O concerto foi executado originalmente por cerca de 50 músicos, todos situados sobre uma barca nas proximidades do barco real, a partir do qual o monarca escutava a peça com seus amigos mais próximos. Diz-se que o rei Jorge teria gostando tanto das suítes que pediu a seus músicos, já cansados, que a tocassem por três vezes durante o tempo do percurso.

Alla Hornpipe

Existem ainda diversas outras clarinadas que podem ser utilizadas em cerimônias. Uma dica é procurar por vídeos de eventos em que há a participação da Rainha da Inglaterra, pois a sua entrada é geralmente acompanhada por um toque musical. Opções não faltam!

Referências:

Wikipedia, consultada em 27/02/2020

Wade – Matthews, Max. The world encyclopedia of musical instruments. London: Lorenz Books, 2000.

Grout, Donald J.. Palisca, Claude. História da Música Ocidental. Lisboa: Gradiva, 2005.

Blog casacomidaeroupaespalhada.com, consultado em 27/02/2020

Música da cerimônia – quantas são?

A cerimônia de um casamento é sempre o momento mais aguardado desse dia. Por mais que seja na festa que os noivos conseguem receber e aproveitar melhor a presença de todos os convidados, é na cerimônia que a antecede onde encontramos os momentos mais icônicos de um casamento, tais como a entrada da noiva, o momento do SIM e a troca das alianças.

Esses momentos são carregados de emoções e alegrias, mas experimente imaginá-los sem música? A magia toda acaba! Isso porque a trilha sonora de uma cerimônia de casamento é a chave para transformarmos os momentos presentes em sonhos inesquecíveis, que acompanharão a vida do casal para sempre, na memória e nos corações.

Dada a sua importância, as escolhas musicais na preparação de um casamento acabam se tornando fontes de muitas dúvidas e questionamentos aos casais. Talvez a primeira delas é justamente quantas são as músicas de um casamento? E quais os momentos em que elas são necessárias?

Entender um pouco desse assunto e conhecer melhor as respostas dessas perguntas poderá contribuir para que os noivos façam escolhas mais condizentes com o seu próprio gosto e com a ocasião. Para ajudar nesse processo, a equipe da Camerata Benesi preparou um rápido ROTEIRO MUSICAL para o seu casamento:

Lista de músicas para a cerimônia

A primeira questão a ser abordada é que há diferenças nas cerimônias de casamento dentre as religiões. Uma cerimônia católica, por exemplo, apresentará alguns procedimentos distintos de uma cerimônia evangélica. E mesmo dentro do mesmo rito religioso, há escolhas que podem ser feitas pelo casal, ou mesmo pela prática de determinadas igrejas ou templos, que acabam alterando a ordem e a duração das etapas. Ou seja, a cerimônia do casamento é muito ampla e flexível, cada casal irá encontrar a sua própria realidade. Basicamente, podemos pensar em três momentos principais: os cortejos de entrada; o rito; e a saída.

As entradas

Em uma cerimônia católica tradicional, encontraremos no primeiro momento quatro músicas:

Para cada um desses momentos podemos atribuir características musicais inerentes, que podem ou não serem seguidas pelos noivos visto que nada é obrigatório. A entrada dos padrinhos e a entrada do noivo são, em geral, momentos musicais bem livres em termos de estilo, podendo ser obras mais leves e conhecidas, ou até mesmo músicas que de alguma forma contém a história do casal ou tragam lembranças de momentos especiais.

Já a entrada da Noiva é sempre o momento mais aguardado de toda a cerimônia, e por isso reserva-se, normalmente, a obra musical mais impactante. Como, por exemplo, as famosas Marchas Nupciais que tão bem conhecemos. Destaca-se também, que nesse momento da cerimônia encontramos quase nenhuma diferença caso estejamos em um casamento evangélico.

O rito

Na sessão central da cerimônia, o rito propriamente, é onde encontramos as maiores diferenças. No casamento católico, temos, basicamente:

Porém, essa parte pode ser consideravelmente ampliada caso tenhamos:

  • Entrada da Bíblia
  • Oração da Família
  • Salmo
  • Comunhão

Para cada uma dessas etapas adicionais, teríamos a escolha de mais uma música. Quanto às características destes momentos, destaca-se o costume de cantar a Ave Maria na benção das alianças, na cerimônia católica, e também a bela prática de se reservar alguma obra musical com apelo mais infantil para a entrada da daminha, como por exemplo, alguma obra extraída de histórias da Disney ou algo do gênero. A entrada das crianças acompanhada de uma bela música com caráter mais lúdico, tende a ser um momento inesquecível do casamento.

Caso estejamos em uma cerimonia evangélica, o rito da sessão central é menos rígido. Normalmente o celebrante promove nesse momento um testemunho do enlace, e o casal profere o seu voto matrimonial, sempre acompanhado de belíssimas obras musicais.

Veja aqui mais dicas de repertório

Saídas

Por fim, temos o último momento do casamento, quando o casal recebe o cumprimento dos padrinhos e ocorre a saída, já como marido e mulher. Temos então:

  • O cumprimento dos padrinhos
  • A saída do casal

Em cada um desses momentos finais, o que prevalece nas escolhas musicais são obras que também apelem para a memória afetiva dos noivos e familiares. Na última obra, a saída do casal, costuma-se escolher uma obra mais comemorativa, já preparando os convidados para os festejos seguintes.

Para que possamos chegar a um número e assim responder à pergunta inicial desse texto, recorreremos a uma cerimonia bem tradicional, sem levar em conta os momentos extras que podem acontecer.

Resumindo

Assim, chegamos ao número mínimo de 9 músicas, com as quais podemos organizar uma belíssima cerimônia de casamento estruturada da seguinte forma:

Música para entrada dos Padrinhos

Música para a entrada do Noivo

Música para o cortejo

Música para a entrada da Noiva

Música para a entrada das alianças

Música para a Benção das Alianças

Música para a Assinatura

Música para o cumprimento dos Padrinhos

Música para a Saída

Por fim, nós da Camerata Benesi ressaltamos que independente da religião professada, ou mesmo da quantidade das músicas, o que realmente importa é que o casal escolha uma lista de obras que os agrade e, de alguma forma, traduza o momento que estejam vivenciando. Lembrando que esse será, com certeza, um dos momentos mais importantes de toda a vida do casal.

A equipe da Camerata Benesi se coloca à disposição para auxiliar em todo o processo musical dessa etapa tão especial da vida de todos

Equipe Camerata Benesi

Links úteis: https://revista.icasei.com.br/roteiro-de-casamento/

https://www.casamentos.com.br/artigos/roteiro-da-cerimonia-religiosa–c4922

Como funciona um quarteto de cordas?

O quarteto de cordas é uma formação instrumental composta por dois violinos, uma viola e um violoncelo. Ganhou notoriedade no início do classicismo, especificamente nas obras do compositor Joseph Haydn, passando por Mozart e Beethoven, e até hoje é bastante utilizada em concertos e eventos.

Em contraste com as grandes orquestras, o quarteto é considerado como uma formação de câmara, ou seja, música para pequenas salas de concerto ou pequenos espaços. Hoje, devido à tecnologia, é possível transportá-lo a espaços maiores, sem perder a sua qualidade.

A grande praticidade do quarteto é que ele funciona como uma redução de uma orquestra. Sua estrutura permite que se extraiam os principais elementos musicais: o primeiro violino normalmente faz a melodia principal (aquela que saímos cantarolando depois da apresentação), o segundo violino e a viola fazem a harmonia (o “recheio”) e o violoncelo faz o baixo, ou seja, dá a sustentação para as demais vozes.  Destacam-se também o timbre (a “cor” do som) brilhante e agradável das cordas e a vasta gama dinâmica (dos sons mais fortes aos mais suaves), que conferem infinitas possibilidades ao grupo.

Junto ao quarteto, é comum agregarem-se outros instrumentos como trompete, voz, piano, flauta, etc. Desta forma, o quarteto oferece a “base” musical e os demais instrumentos farão ora a melodia principal, ora floreios que tornarão a música ainda mais rica e interessante, sem contar com o acréscimo de timbres que este novo integrante irá oferecer.

Por todas essas qualidades, é perfeitamente possível que o quarteto vá além do repertório clássico e incorpore o popular. Essa adaptação é bastante interessante, pois permite que o ouvinte logo se identifique com aquela música que ele já conhece, porém, revestida de uma sofisticação, uma elegância. Por isso, o quarteto é tão utilizado nos casamentos atuais e eventos comemorativos.

Assim, podemos afirmar que o quarteto de cordas é um conjunto bastante versátil, que atende a diversos gostos em diversas ocasiões.

Equipe Camerata Benesi

Link útil: https://pt.wikipedia.org/wiki/Quarteto_de_cordas

Ave Maria – qual escolher?

O momento da Ave Maria é um dos pontos altos da cerimônia religiosa de um casamento, no qual os noivos trocam as alianças e selam sua união. Por estarem realizando diante de seu universo – familiares e amigos – um gesto tão carregado de simbolismos e carinho, o casal transfere para esse instante a real concretização de seu matrimônio, e vem daí sua importância.

A oração da Ave Maria é um dos textos sacros mais importantes e conhecidos. Sua origem advém do início do cristianismo, quando era chamada de Saudação Angélica. Baseado no episódio bíblico da Anunciação, o texto é repleto de elementos familiares e emotivos para os cristãos. Por isso, foi também um dos mais utilizados pelos grandes músicos, o que resulta em uma série de ótimas opções musicais para os casais de noivos.

Talvez a mais conhecida das composições é a Ava Maria de Gounod, que também é, na verdade, de Bach. O fato é que no século XVII o compositor alemão Johan Sebastian Bach compôs o seu belo Preludio No.1 para cravo (hoje tocado ao piano), peça sobre a qual o francês Charles Gounod elaborou uma incrível linha melódica com o texto da oração dois séculos depois. Nascia assim a mais conhecida e tocada versão da Ave Maria, que consta no vídeo abaixo interpretado pela CAMERATA BENESI e sua solista, a cantora Beatriz Benesi. A escolha dessa Ave Maria garante um misto de beleza e tradição ao seu casamento, o que certamente resultará no momento mais piedoso de toda a cerimônia.

Temos também a reverenciada Ave Maria de Schubert, obra de 1825 cuja origem se deu a partir de outro poema épico, mas que acabou recebendo trechos da oração mariana. Por caminhos diferentes de Bach e Gounod, Franz Schubert nos presenteou com uma versão musical extremamente requintada e sóbria da Ave Maria. A escolha da versão de Schubert irá enobrecer sua cerimônia por ser uma das obras mais elegantes da história da música.

E como não mencionarmos a incrível Ave Maria do italiano Pietro Mascagni, fruto de uma adaptação feita do Intermezzo da ópera Cavalleria Rusticana, composta por ele em 1880. Suas características musicais dramáticas e, por óbvio, operísticas, tornam essa obra grandiosa e arrebatadora. Fazendo a bela junção entre tradição e grandiosidade, a escolha dessa Ave Maria se firmará como um momento inesquecível no seu casamento.

Mais uma opção com cantor solista é esta lindíssima versão de Caccini:

Mas se ainda assim o casal continuar na busca por uma opção mais diferenciada de música para esse momento tão especial, por que não nos utilizarmos do que há de mais antigo e rico na música vocal? Temos então a obra prima escrita por Jacob Arcadelt lá no longínquo século XVI. Sua Ave Maria, composta para coro a cappela (sem utilização de instrumentos) tem o poder quase mágico de nos transportar para um outro mundo, espiritualizado e extremamente belo. Essa opção propiciará em sua cerimônia religiosa um momento no qual vocês noivos, e seus convidados, terão a certeza de estarem ouvindo anjos no altar.

(https://www.youtube.com/watch?v=yjAiGMAUQto)

Diante dessas e de tantas outras belíssimas opções de Ave Maria para a sua cerimônia, fica a certeza de que qualquer que seja a escolha do casal será o momento mais sublime de seu evento. Basta se deixar levar pela intuição e emoção do casal e, claro, garantir uma boa execução musical. A CAMERATA BENESI se coloca à disposição para realizar esse sonho!

Equipe Camerata Benesi

Links úteis: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ave_Maria

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ave_Maria_(Bach/Gounod)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ellens_dritter_Gesang

4 alternativas para a Marcha Nupcial

A entrada da noiva certamente é o momento mais impactante da cerimônia de casamento, algo que será lembrado por todos.  Para isso, é necessária uma trilha sonora à altura! Não adianta querer surpreender com o vestido, se não houver um clima de expectativa ressaltado pela música.

Assim, a famosa Marcha Nupcial de Mendelssohn tem cumprido bem o seu papel desde 1858, com o casamento da princesa Vitória Adelaide com Frederico III. Mas, se você não é tão ligada às tradições, provavelmente já se perguntou se existe alternativa para a entrada que seja mais adequada ao seu estilo e à impressão que quer passar no seu casamento. Dispomos aqui, então, de 4 propostas:

1) Música clássica igualmente impactante

Você pode não fugir tanto assim do tradicional e escolher algo que também seja triunfante, como é o caso do Grande Portão de Kiev, de Mussorgsky ou da Marcha da ópera Aida, de Verdi.

2) Música que marcou a vida da noiva

Se você tem uma música que simboliza a sua vida ou quem você é e que seus convidados a reconhecem como tal, pode ser uma ótima alternativa. O importante é prestar atenção ao texto: mesmo que seja em língua estrangeira, alguém certamente vai entender. Veja se ela é adequada ao momento e se atenderá às suas expectativas.

3) Música que homenageia o noivo

Você está tão apaixonada que só pensa no noivo e quer mostrar o quão feliz está ao seu lado! Vá em frente! Essa escolha simboliza uma entrega, realmente você estará caminhando ao encontro da sua alma gêmea.

4) Música clássica celestial

Você se lembra da entrada da Meghan Markle? Pois então, uma música celestial pode fazer seus convidados suspirarem e derramarem muitas e muitas lágrimas. No casamento real, a peça escolhida foi “Eternal source of light divine”, de Haendel.

Em qualquer caso, lembre-se sempre de checar com o celebrante se há restrições para o repertório ou não. Se quiser mais sugestões, escreva para nós!

Equipe Camerata Benesi

Fontes:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Marcha_nupcial

https://revista.icasei.com.br/como-surgiu-a-marcha-nupcial/

Por que preciso de um Maestro?

A pergunta que abre esse texto é uma reflexão proposta aos noivos que estão se preparando para a tão sonhada e idealizada cerimônia de casamento, pois se direciona para um daqueles detalhes que acabam se perdendo no turbilhão de escolhas e ideias que costumam envolver o casal. Afinal, por que ter uma pessoa a mais diante do grupo musical?

Não há dúvidas de que a música da cerimônia é um dos itens mais importantes e capazes de tornar o momento ainda mais sublime. Também não é incomum que a própria história do casal traga como elemento importante uma música que simbolize memórias e detalhes afetivos dos dois. A inclusão dessa, ou dessas músicas, na cerimônia está tão intimamente ligada ao sonho do casamento que sua importância não precisa ser ressaltada ou explicada. Porém, a música é uma arte efêmera, abstrata e imediata. Mais do que sonhar o que o casal quer para o momento especial é preciso ter garantido que a execução daquele sonho se dê da melhor forma possível, sem imprevistos ou sobressaltos. Pois é por aqui que a pergunta inicial começa a ser respondida.

A execução musical pressupõe uma série de detalhes que acabam se escondendo no momento ao vivo. O domínio técnico dos instrumentistas e cantores, a escolha da natureza do grupo musical (quantidade, tipo de instrumentos etc.) e, especialmente, a escolha do repertório são itens que podem ser bem observados e testados pelos noivos antes da cerimônia. Mas outros itens não menos importantes acabam se tornando reais apenas quando a noiva e o noivo estão se dirigindo para o altar acompanhados pelos familiares e amigos. O início e a finalização de cada música, a sincronia entre o que está ocorrendo no altar e o repertório, isso sem falar no caráter mais adequado a ser dado para cada elemento do repertório. Tudo isso fica inteiramente a cargo do Maestro do grupo, sendo as suas escolhas que irão conduzir o grupo musical e permitir que seus integrantes deixem aflorar o máximo de seus talentos.

O que torna a atividade musical tão intensa no momento do casamento é que a cerimônia religiosa é toda envolta em procedimentos que acabam tendo a música como roteiro principal. Os músicos devem estar guiados não só pelas informações musicais que já obtém do repertório como, e principalmente, pelo desenrolar da própria cerimônia. Pois é aqui que a figura do Regente se torna imprescindível, por ser ele o músico que irá liderar a junção entre a execução do repertório e a cerimônia como um todo, sendo o responsável por tornar o sonho em realidade.

Se minutos antes da cerimônia um item da decoração apresentar algum defeito, o mesmo poderá ser substituído ou consertado rapidamente. Indo ao limite do exemplo, mesmo se o tão famoso e importante vestido da noiva apresentar algum pedido de ajuste imediatamente antes de sua entrada na igreja, com rapidez e cuidado, quase tudo pode ser ajustado. Porém, no caso da execução musical esse cenário é um pouco mais complexo. Sendo algo que ocorre totalmente na hora, sem direito a segunda chance, a música é um item que não permite ajustes.

O Maestro é o personagem que terá condição de garantir que tudo ocorrerá no tempo certo, na hora certa e em comum acordo ao andamento da cerimônia. É ele, ou ela, quem irá fazer a comunicação entre o celebrante, a equipe do cerimonial e os protagonistas do momento. Mais do que unificar os sons do grupo musical, o Maestro será quem irá, no momento exato, unificar a cerimônia religiosa com a sua trilha musical.

 Certamente, para quem sonha em ter um casamento inesquecível e perfeito, a presença de um Maestro é indispensável!

Equipe Camerata Benesi

Links úteis: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-e-o-significado-dos-gestos-do-maestro-para-a-orquestra/

https://www.infoescola.com/musica/a-arte-da-regencia-e-a-postura-do-maestro/